terça-feira, outubro 24, 2023

BEM ALI NA RUA DA FEIRA

 



2º FESTIVAL DE CERVEJEIROS ARTESANAIS DE COLATINA PROMETE O TRIO PERFEITO


No próximo dia 2 de dezembro, no Friend's BBQ, chope artesanal, churrasco variado e muito pop rock vão fazer a alegria dos colatinenses de bom gosto    


Cinco artesãos cervejeiros vão participar do 2º Festival. Foto Alamy


Vai acontecer no dia 2 de dezembro, sábado, no Bar Friend’s BBQ, na área da feira municipal do Centro da cidade, a partir das 16 horas, o 2º Festival de Cervejeiros Artesanais de Colatina, o primeiro a ser realizado em local público e aberto. A primeira edição (2022) aconteceu no Sítio Luiza, na localidade de Córrego Brejal. Os organizadores do evento prometem reeditar o sucesso do ano passado com muito chope artesanal, rock de primeira e uma variedade de churrasquinhos já tradicional no Friend’s BBQ, que também vai comemorar os seus 2 anos de inauguração em dezembro de 2023.

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Vilaça e Dadalto: comemoração de aniversário e colaboração com o 2º Festival de Artesãos Cervejeiros. Autoretrato

Quem estará presente ao Festival, também comemorando o seu aniversário, é a socióloga Maria Cristina Dadalto, professora da UFES, pós-doutorada em Ciências Sociais pela Università Ca’ Focari, Veneza, Itália. Maria Cristina e o marido, o jornalista e escritor Adilson Vilaça, atual secretário de Cultura e Turismo de Colatina, num simpático gesto de colaboração com o evento, contrataram, com recursos próprios, a dupla de roqueiros Jarbas & Abdalla, uma das atrações do Festival de Cervejeiros; a outra será o cantor Igor Silverol. 


Astério Júnior pretende manter o Festival Cervejeiro no Friend's BBQ.
Foto divulgação Instagran


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É a primeira vez que o Bar Friend's BBQ promove esse tipo de evento. Seu proprietário, Astério Júnior, aposta que não será a última, sinalizando que a casa pretende continuar promovendo os próximos festivais do gênero. "O Festival de Cervejeiros é um evento que atrai um excelente público, tanto na qualidade, quanto na quantidade; a gente espera entre 300 e 400 pessoas aqui no dia 2 de dezembro, na sua maioria famílias tradicionais de Colatina, além da rapaziada dos clubes de motociclistas e carros antigos da cidade", diz Astério. 

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O 2º Festival de Cervejeiros de Colatina, além das atrações musicais Jarbas & Abdalla e Igor Silverol, terá a participação de 5 'artesãos do chope', fabricantes das cervejas artesanais Omaha, Porão Dezenove, Beiço de Pulga Beer, Cowboy Leader e Brew Shop Zanoteli Beer.

O pop rock será uma das atrações do Festival. Foto divulgação



quarta-feira, outubro 04, 2023

DOS TIROS À PAIXÃO, PESQUISA TIPO TIRO NO PÉ E MAIS...

 



O CAÇADOR ARREPENDIDO


A história de um peão que ganhava a vida caçando onças-pintadas e, arrependido, trabalha hoje na preservação da espécie


Antônio Ribeiro é guia de campo no refúgio ecológico Caiman, no Pantanal mato-grossense. Foto Piauí

Depoimento de Antônio Wendel Leite Ribeiro a Lia Hama/Piauí


Aos 9 anos, fui convidado a participar da minha primeira caçada. Na noite anterior, nem consegui dormir direito, tamanha a ansiedade. Fiquei encarregado de conduzir um dos cachorros utilizados para farejar a onça, que foi morta no final. Eram meados dos anos 1980. Meu pai trabalhava como operador de máquinas em uma fazenda no Pantanal Sul, como é conhecida a porção desse bioma que fica no Mato Grosso do Sul. Cresci entre os peões da fazenda e foram eles que me ensinaram a seguir o rastro e a abater onça-pintada. Essa atividade dava status no meio onde eu vivia. Passei a infância sonhando em um dia me tornar um caçador.


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As onças-pintadas eram vistas como uma ameaça ao gado dos fazendeiros. Quando uma onça abatia um boi, o que acontecia de tempos em tempos, o dono do rebanho contratava alguém para matá-la. O pagamento por onça morta era uma novilha ou um valor que ia até um salário mínimo.

 

O Refúgio Ecológico Caiman trabalha com turismo e conservação das espécies.
Foto divulgação R E Caiman


As onças-pintadas eram vistas como uma ameaça ao gado dos fazendeiros. Quando uma onça abatia um boi, o que acontecia de tempos em tempos, o dono do rebanho contratava alguém para matá-la. O pagamento por onça morta era uma novilha ou um valor que ia até um salário mínimo.
Nessas empreitadas pela mata, o caçador vai armado, acompanhado por uma matilha de cachorros. O número de cães varia, mas em geral são entre dez e quinze animais. Eles são treinados para encontrar o rastro do felino, que nós chamamos de “batida da onça”.

 As onças-pintadas eram presas fáceis para Antônio Ribeiro.
Foto arquivo OPC Jornal 

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Um desses cachorros é o “mestre”: anda solto, à frente do grupo, enquanto os outros vão atrás, presos em coleiras. Quando o mestre late, é porque achou a batida. Se isso acontece, o caçador solta o resto dos cachorros. Todos saem em busca da onça e vão encontrá-la onde estiver, mesmo que isso demore alguns dias. Quando a encontram, latem alto, rosnam e o caçador aparece para dar o tiro final. É o momento de maior adrenalina da caçada.
 


 Caçadores ilegais ainda usam cachorros treinados para a caça da onça-pintada.
Foto divulgação Onçafari 


Aos 16 anos, conheci a minha esposa, Quercilene. Foi amor à primeira vista, estamos juntos até hoje. Logo a chamei para morar comigo no Pantanal. Nessa época, eu já tinha me tornado um caçador de onças conhecido na região. Os fazendeiros sabiam onde me encontrar quando queriam encomendar um abate. Minha esposa, ao saber da minha profissão, reprovou. “Isso não é certo”, ela disse. Mas aquele era o meu ganha-pão.
 
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Num belo dia, depois de terminar mais uma caçada, olhei para o bicho de um jeito que eu nunca tinha olhado antes. Comecei a acariciar a onça morta, observei suas pintas, seus dentes e parecia escutar minha mulher dizendo no meu ouvido: “Por que você faz isso com um bicho tão lindo, tão maravilhoso como esse? Ele não faz mal nenhum a você.” Naquele momento, comecei a perceber que a onça realmente é um bicho especial, a rainha da floresta. E eu estava freando seu ciclo de vida.
 
Técnicos do Onçafari cuidam e monitoram as onças-pintadas do Pantanal.
Foto divulgação Onçafari 


Pouco tempo depois, minha mãe morreu e fomos ao enterro dela em Miranda, cidade onde nasci. Foi quando disse para minha esposa que não voltaria mais ao Pantanal. Eu sabia que ela não estava contente com a nossa vida naquele lugar, e eu não sentia vontade de continuar caçando. Resolvemos nos mudar para Campo Grande.

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Morei cerca de nove anos na capital. Foi uma das piores fases da minha vida. Tive problema de pressão alta, quase caí em depressão. Minha esposa trabalhava como doméstica, e eu, como segurança. Quando ela chegava em casa depois de trabalhar, no fim do dia, eu estava saindo para o serviço. Quando eu chegava no outro dia de manhã, ela estava saindo para trabalhar. Nos víamos só uma vez por semana, quando os dois estavam de folga.


O convite de Henrique Villas Boas ajudou Antônio a mudar de vida.
Foto arquivo pessoal

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Minha mulher percebeu que eu estava ficando nervoso, não sorria mais e vivia calado no meu canto. Um dia ela me perguntou o que estava acontecendo e eu respondi: “Não estou te culpando, mas larguei o meu mundo e o que eu sabia fazer. A minha vida parou. Não vejo sentido no que eu faço aqui, me sinto numa selva de pedra.” Ela procurou me acalmar: “Vai dar tudo certo.”

Uns dias depois, num domingo de folga, minha esposa pediu para eu comprar um frango assado. Quando voltei para casa, ela me disse: “Você não vai acreditar, mas acabaram de te ligar de uma fazenda em Miranda. Perguntaram se você quer trabalhar num centro de conservação de onças. Vão te ligar de novo.” O telefone tocou e um biólogo chamado Henrique Villas Boas, sobrinho-neto dos irmãos [sertanistas Orlando, Cláudio e Leonardo] Villas Boas, disse que tinham indicado o meu nome por causa do meu conhecimento sobre as onças-pintadas e o trabalho de campo no Pantanal. Ele me contou que estava criando um centro de pesquisa desses animais e queria que eu fosse trabalhar lá. Aceitei na hora.
 
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Foi uma guinada na minha vida: de bicho papão das onças, me transformei em protetor delas. Esse biólogo, Henrique, me ensinou muita coisa. Ele falava da importância da conservação das espécies, dizia que cada uma tem seu papel na natureza. Me explicou que as onças são predadoras do topo da cadeia alimentar e têm um papel importante no controle da fauna. Disse que futuramente os filhos dos nossos filhos poderiam não conhecer esse bicho porque ele corre risco de extinção. Trabalhei nesse centro de conservação por cerca de um ano, entre 2006 e 2007, mas acabou a verba de pesquisa e tive que voltar para Campo Grande.

Roberto Klabin herdou as terras do pai e proibiu a caça em sua fazenda.
Foto Claudio Gatti 


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De volta à cidade grande, eu ainda não tinha desfeito minhas malas quando tocou o telefone. Dessa vez, era um convite para trabalhar no refúgio ecológico Caiman, criado pelo empresário e ambientalista Roberto Klabin [da família Klabin, dona da maior produtora e exportadora de papéis do Brasil]. Ele havia herdado a fazenda onde eu aprendi a caçar onças, na infância, e proibiu a atividade. O foco dele era trabalhar com turismo e conservação das espécies. Topei o convite. Passei a morar numa casa à beira do Rio Aquidauana e minha função era passear de barco com os hóspedes. Minha esposa limpava os quartos e preparava as refeições da pousada.
 
Hoje trabalho como guia de campo na Caiman. Faço trilhas e passeios com os hóspedes. Conto a minha história, mostro as paisagens, os bichos, e busco passar um pouco da cultura pantaneira. Na fazenda, ocorre o inverso do que acontece no zoológico: nós, humanos, vivemos dentro de cercas em torno da pousada e da vila de funcionários. As onças vivem soltas e se alimentam principalmente de jacarés, capivaras e veados em seus habitats naturais.

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O Onçafari promove o turismo no Pantanal.
Foto: Abraão Paes

A pousada tem uma parceria com a ONG Onçafari, que leva os turistas em veículos para avistar onças. Hoje estima-se que vivam até setenta indivíduos dessa espécie na região. Eu sou capaz de reconhecer boa parte deles. As manchas são como se fossem as digitais dos bichos. Não existem duas onças com o mesmo desenho. Mas eu nem preciso ver as manchas: tenho facilidade em reconhecer só por seu comportamento. Bato o olho por um instante e digo: “Essa aí é a fulana.”

Tenho uma filha de 26 anos e duas netas, uma com 8 e outra com 6. Elas sentem orgulho do meu trabalho. A minha libertação aconteceu nessa região onde tudo começou. Foi nesse lugar, há quase quatro décadas, que aprendi a caçar onças-pintadas. Durante muito tempo, acordava no meio da noite sonhando com as caçadas, me sentia preso àquele desejo por adrenalina. Hoje, aos 46 anos, não sonho mais. Estou liberto.

 






QUEM REJEITA, VOTA?


Em Baixo Guandu, corre à boca miúda que o grupo político do atual prefeito da cidade, Lastênio Cardoso (Podemos), que tentará a reeleição em 2024, teve que enfiar goela abaixo uma pesquisa de opinião encomendada para aferir a popularidade do mandatário municipal junto aos guanduenses.

Um passarinho verde, bom entendedor da política daquele município, me confidenciou que a aversão popular ao nome de Cardoso, segundo a pesquisa, beira os 70% dos entrevistados. Para reverter essa rejeição, Lastênio Cardoso estaria disposto a, finalmente, mostrar serviço na reta final do seu mandato, apostando na 'memória curta' do eleitor.

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MAIS REVÉS



Com tamanha rejeição popular, Lastênio ainda amarga outra derrota anunciada no campo político eleitoral, já que o governador Renato Casagrande (PSB), ao nomear Neto Barros (PCdoB) – inimigo político de Cardoso – para a subsecretaria estadual de Ciência e Tecnologia, claramente sinalizou a quem apoiará nas eleições municipais de Baixo Guandu em 2024.

Por sua vez, Barros, pré-candidato declarado a prefeito da cidade, vem elencando em suas mídias sociais os desmandos de Lastênio frente à administração municipal guanduense. São acusações pesadas, que vão desde o abandono do município, negligenciando o atendimento à população, principalmente na área da saúde, até a movimentação de milhões de reais em lavagem de dinheiro.


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CORRENDO POR FORA


E por falar em Baixo Guandu, o empresário Eloy Avelino (foto), fiel escudeiro de Neto Barros quando ocupou o cargo de vice-prefeito deste nas gestões 2013-2016 e 2017-2020, também já se declarou pré-candidato a prefeito em 2024.

Em 2020, quando foi candidato à sucessão de Neto, Eloy recebeu 7.090 votos contra 7.660 de Lastênio Cardoso, numa disputa apertada que, acredita o empresário, o credencia a tentar ‘carreira solo’ na próxima sucessão municipal. A conferir se o apoio de Neto Barros à sua candidatura fará ou não falta.




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O CHORO É LIVRE


A imprensa esportiva paulista entrou em pânico com a iminente contratação de Tite pelo Flamengo. Bairristas até à medula, repórteres e jornalistas não escondem o desconforto pela opção do técnico, que preferiu o  Rubro-Negro ao Corinthians, onde teve passagens vitoriosas, principalmente entre 2010 e 2013, quando foi campeão da Libertadores, Mundial e Brasileiro. O livre chorar é só chorar.  




DESRESPEITO


A nova onda no mercado de compra e venda de produtos ou serviços aponta para uma prática no mínimo descortês por parte de alguns empresários, que, ao atender a chamada telefônica de um vendedor, fingem não estar entendendo o que o outro está falando. Alegando estar em região com sinal precário de telefonia, pedem que o assunto, mesmo aquele com negociação já em andamento, seja enviado pelo WhatsApp. Depois, nunca mais retornam.   




terça-feira, setembro 12, 2023

PERSONAGEM DA CIDADE E MUITO MAIS...

 




DE LAVRADORA A SALGADEIRA, UMA VIDA DE LUTA, SOFRIMENTO E SUPERAÇÃO



A trajetória de determinação e luta de Nelsina Zientlow é admirada
e respeitada por toda a comunidade de Laginha de Pancas.


Por Ademar Haase e
Guilherme Augusto Zacharias
Fotos de Nelsina Zietlow: João Guilherme Nunes Haase

Recentemente, na 11ª Pomerfest, a Associação Pomerana de Pancas, a APOP, prestou homenagem às mulheres de descendência pomerana do município com o tema “Mulheres Pomeranas: filhas da nossa terra, mães do nosso povo”. Dentre as muitas homenageadas, uma das mais respeitadas e admiradas pelos panquenses é a Personagem da Cidade desta edição de O Povo Capixaba. 

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‘Guerreira’ é o adjetivo para lá de apropriado para essa laranjense que em 1972, aos 21 anos, chegou a Laginha de Pancas com o marido, quatro filhos e muito, muito sofrimento na bagagem. Casada desde os 17 anos, Nelsina Zietlow trabalhava por empreitada como lavradora em terras alheias, em Laranja da Terra, para sustentar a si e aos filhos, já que não podia contar com o marido, “que não ajudava a família e gastava tudo o que ganhava na promiscuidade e bebedeira”.


Os salgados feitos por Nelsina são muito
apreciados pelos moradores de Pancas.



Em Laginha, ainda trabalhando por empreitada na lavoura, Nelsina engravidou do quinto filho, sendo abandonada pelo marido pouco tempo depois. Se com quatro filhos já era difícil a sobrevivência, com cinco Nelsina se viu diante de uma situação que passou a exigir dela ainda mais determinação e luta para sustentar a família.

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E como 'nada é tão ruim que não possa piorar', como diz o ditado, Nelsina sucumbiu a um pedido de reconciliação do marido e acabou por engravidar do sexto filho, agora, uma menina. 

Desta vez, o destino colocou diante de Nelsina aquela que certamente viria a ser a sua maior dor, dentre tantas que experimentou ao longo da vida: com cinco filhos pequenos, ela foi encorajada a entregar a criança à adoção, o que a deixou sem ver a filha caçula, Simone, durante 25 anos. 

A tristeza pela separação não desejada da filha caçula veio acompanhada de outras situações adversas, como uma depressão profunda e a retirada do útero. No entanto, em 2002 sua filha a procurou por causa de uma séria doença de vista, para saber se o problema era hereditário. "Desde então ela passou a conviver comigo e os irmãos com grande afetividade e companheirismo", conta Nelsina.


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Há 51 anos Laginha acolheu Nelsina, que hoje é uma das descendentes
 de pomeranos mais respeitadas e admiradas de Pancas.
Foto divulgação PMP



Mão na massa

Com o nascimento de Simone, a comunidade de Laginha de Pancas se compadeceu da situação de Nelsina e passou a ajudá-la com doações de roupas, cestas básicas e outros produtos de primeira necessidade, incluindo um fogão a gás. Além disso, uma nova oportunidade de emprego surgiu quando ela foi convidada a trabalhar em uma lanchonete da região onde aprendeu a fazer salgadinhos. Começava ali o seu envolvimento com aquilo que iria mudar para sempre a sua vida. 

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Da lanchonete, Nelsina passou a trabalhar como merendeira em uma escola estadual de Pancas, ao mesmo tempo em que fazia salgados em casa por encomenda e, mais tarde, para pronta-entrega. Segundo ela, muito do respeito e carinho que desfruta na comunidade de Laginha de Pancas vem da convivência com as crianças da escola, onde era conhecida como a ‘Tia Nelsina da merenda’.  

Hoje, aos 72 anos, Nelsina tem, além dos seis filhos, dez netos e duas bisnetas. Divorciada, ela atua com maestria no ofício de salgadeira abastecendo com as suas iguarias bares, lanchonetes, escolas, igrejas e, claro, a comunidade, que sempre a apoiou e que continua a prestigiá-la cada vez mais.

O seu local de trabalho é a sua própria casa, que construiu há alguns anos, depois de ter adquirido o terreno com "muito sacrifício". Aos poucos, Nelsina foi comprando o material para a construção, e a Prefeitura de Pancas cedeu a mão de obra.

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Em meio a quibes, pastéis, coxinhas, bolinhos, croquetes e enroladinhos e cercada pelo carinho e cuidado dos seus familiares e pela admiração e respeito da comunidade de Laginha de Pancas, Nelsina Zietlow pode olhar para trás e se orgulhar da sua trajetória de luta, resistência e dignidade, que a trouxe a passos largos para a posição de destaque que hoje desfruta entre sua gente, como testemunha a amiga de mais de 50 anos, a lavradora Maria da Penha Miguel.

"Conheço Nelsina desde quando moramos em casas no mesmo quintal, aqui em Laginha. Ela sempre foi muito educada e lutadora, sofreu muito para chegar aonde chegou. Merece todo o nosso respeito. Além disso, seus salgados são ótimos", elogia Maria. 

Maria da Penha: amiga de Nelsina há mais de 50 anos.
Foto arquivo pessoal

A essa condição de destaque, Nelsina faz questão de acrescentar as mulheres pomeranas de Laginha de Pancas, que, segundo ela, sempre foram exemplo de força, garra, dedicação e cuidado". Ela considera mais do que justa a homenagem da APOP às descendentes pomeranas. “Me vejo representada pelas mulheres ali destacadas, pois sua vida tem muito em comum com a minha”, declarou.

Entre as paixões de Nelsina está o cultivo de flores.


Por fim, Nelsina diz querer continuar sua vida com saúde, feliz, respeitada pela família e pela comunidade, fazendo seus salgados e cuidando de sua casa e suas plantas pelas quais é apaixonada, principalmente as orquídeas.

“Sou grata a Deus por tudo que permitiu na minha vida e por nunca me deixar desistir; mesmo diante das grandes adversidades continuei lutando e fui superando cada obstáculo”, lembra a matriarca. Dizendo-se realizada e apaixonada pela vida do jeito que ela é, Nelsina, hoje, entende que o melhor é ajudar do que ser ajudado, pois sabe o quanto isso é importante para vida de quem necessita de ajuda. “A gente não deve ser ganancioso, pois não precisamos muito pra ser feliz, só um teto, uma roupa e comida na mesa. Não adianta juntar tanto e não ver a felicidade”, ensina.



 



LACRE PIRATA



A empresa colatinense GB Lavanderia está sendo vítima de adulteração de sua marca por empresas de São Paulo, que vêm falsificando os lacres da GB em suas roupas e até publicando nas mídias sociais com se fossem autênticos.
O diretor-presidente da empresa, Marco Britto, postou em suas mídias sociais que uma investigação já foi aberta para apurar a falsificação e identificar os falsários.

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TAI MOTORS



Anualmente, a revista norte-americana Time confere às melhores revendedoras de automóveis do mundo o prêmio Dealer of the Year (Revendedor do Ano). Em 2023, a concessionária Gary Rome Hyundai, de Massachusetts (EEUU) ganhou o primeiro lugar pela ‘sua excelente liderança e dedicação em fazer tudo certo em sua concessionária e perante a comunidade’.

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No Brasil, a revendedora da marca premiada com o Dealer of the Year foi a Tai Motors, que ficou entre as 100 melhores concessionárias Hyundai do mundo e a 1ª em todo o Brasil, pelos resultados em vendas, serviços e grau de satisfação dos clientes. A Tai Motors nasceu em Vitória em 2008, e hoje conta com mais quatro revendas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

AS MAIS VALIOSAS


Entre as 10 marcas mais valiosas do Brasil, segundo a empresa de consultoria independente Brand Finance, estão três empresas públicas, o Banco do Brasil (3º lugar), com US$ 4,904 bilhões, a Petrobras (4º lugar), com US$ 3,907 bilhões, e a Caixa Econômica Federal (5ª lugar), com US$ 3,090 bilhões. O Itaú lidera o ranking com US$ 8,717 bilhões. Vale, Natura, Skol, Brahma e Sadia completam as 10 mais.

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TURISMO COM AÇAÍ


Foto OPC Jornal

A empresária Simone da Silva Dias, proprietária da Gela Goela, tradicional sorveteria e açaiteria da Vila Lenira, em Colatina, agora atua também no segmento de turismo. Há três meses, Simone inaugurou a Fort Travel ES, agência operadora de viagens nacionais e internacionais. A Fort Travel fica ao lado da também recém-inaugurada filial da Gela Goela, na Praça Sol Poente.   
  
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PORTARE LA FAMIGLIA E AMICI


Se você gosta de massa italiana e mais ainda de ajudar o próximo, não pode perder o 6º Almoço Italiano promovido pelo Lions Clube Colatina Centro, que vai acontecer no próximo domingo, 17, na Arena North Star. O Almoço Italiano é uma das muitas ações sociais do Lions Clube Colatina em diversas frentes do Terceiro Setor.  







ASCOM LEGISLATIVO SERRA

NOVIDADE NA RELAÇÃO DE CONSUMO


Câmara Municipal da Serra inova e cria o Procom Legislativo



MEIO & MENSAGEM

CONSUMO DOS BRASILEIROS RETOMA CRESCIMENTO PRÉ-PANDEMIA


A expansão de 12% se deu no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período de 2020



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SECOM COLATINA

BORA TRABALHAR


Exceto a Grande Vitória, Colatina teve o melhor desempenho na geração de empregos no mês de julho



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REVISTA PIAUÍ

'MACONHA LEGAL' NA FAVELA


Foto divulgação Legado Talks


Os que mais sofrem com o tráfico de drogas começam a descobrir o empreendedorismo com a cannabis




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SECOM ESTADUAL

OS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS ESTÃO CHEGANDO


Foto Assessoria de Comunicação PVV


Vindos da China, 15 mil carros chegam ao Terminal Portuário de Vila Velha 



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CARTA CAPITAL

MAIS PLATAFORMAS


Foto Geraldo Falcão/Agência Petrobras


Petrobras vai instalar mais 11 plataformas no pré-sal até 2027 


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247

NESTLÉ ABOCANHA CHOCOLATES

Foto Internet


Kopenhagen e Brasil Cacau agora pertencem à gigante suíça



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AGÊNCIA BRASIL

VERGONHA ESCRAVOCRATA



Foto Public Domain

Relações trabalhistas análogas à escravidão insistem em se perpetuar no Brasil



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SICOOB

COOPERATIVISMO NA TELINHA

Sicoob amplia exposição da marca em programas de TV