COPIA, LASTÊNIO, COPIA
No dia da posse do atual prefeito de Baixo Guandu, Lastênio Cardoso (Solidariedade), em 1º de janeiro deste ano, Neto Barros (PCdoB), que como prefeito acabara de realizar dois mandatos que mudaram a história do município, fez questão de cumprimentar o adversário político, desejando-lhe boa sorte na nova empreitada.
Sorte será pouco.
Cardoso concorreu à prefeitura daquela cidade amparado por uma liminar, expedida pela Justiça Eleitoral poucos dias antes das eleições municipais.
Com as contas rejeitadas pela Câmara Municipal por 11 votos a 02, pelas lambanças administrativas cometidas ao longo do período em que foi prefeito de Baixo Guandu (2005-2012), Lastênio Cardoso governa acompanhado pela sombra da lei de improbidade administrativa.
No entanto, enquanto a justiça tarda, aconselha-se o prefeito, cuja capacidade administrativa é tão convincente e segura quanto a de uma criança de 5 anos dirigindo um automóvel ladeira a baixo, a copiar o modelo de gestão e manter o legado deixado por Barros.
Como já disse um conhecido publicitário do noroeste do Estado, “Não sabe fazer, copia”.
Aí, o amigo leitor, com toda razão, deve estar se perguntando: “Como, então, ele foi eleito?”
Jair Messias Bolsonaro também foi.
Mas isso é conversa para outra ocasião.
E O TEATRO MUNICIPAL FICOU APENAS NA... VEREANÇA
Nos 12 anos seguidos em que Sérgio Meneguelli (Republicanos) foi vereador em Colatina, uma das suas principais iniciativas foi “brigar” pela construção do teatro municipal da cidade. Não conseguiu realizar seu sonho.
“Quando prefeito, entre 2017 e 2020, não se teve notícia de um único projeto de iniciativa do Executivo municipal que buscasse viabilizar aquela tão sonhada obra. Curioso, não?”, questiona o estrategista eleitoral Lucas Margotto, da Brand Pesquisas, um dos entrevistados para a matéria “Marketing Ornamental”.
DEPENDENDO DA CAUSA E DO LUGAR, PODE
O maluco que recentemente saiu às ruas de Baixo Guandu pilotando uma moto do jeitinho que veio ao mundo, para ganhar uma aposta feita com alguns amigos, foi devidamente enquadrado e vai responder à Justiça por ato obsceno.
Teria mais sorte se estivesse peladão sobre duas rodas em São Paulo, mais precisamente na região conhecida como Praça do Ciclista, participando da Pedalada Pelada, evento anual onde centenas de ciclistas saem passeando peladões pela capital paulista defendendo alguma causa nobre.
Não que a Polícia Militar não acompanhe e tente dificultar a festa "cívica”, mas, no final, ninguém é importunado e a manifestação segue livre peladeira afora.
TEM DONO
Já perceberam a quantidade de placas, cones, faixas amarelas e até cadeiras improvisados em vários locais das cidades, “proibindo” o estacionamento de veículos, sem que os órgãos de trânsito tenham o mínimo conhecimento disso?
Pois é, parece que virou moda comerciantes e moradores, ao seu bel prazer, “normatizarem” regras de trânsito de acordo com suas conveniências.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe essa prática, mas faculta ao cidadão requisitar às autoridades competentes as mudanças que entender necessárias para melhorar o trânsito em sua cidade, inclusive a colocação de placas de sinalização proibindo ou autorizando o estacionamento de veículos.
No “grito”, o desobediente civil corre o risco de ser processado, civil e criminalmente, além de pagar multa.
ALEGRIA DOS ÉBRIOS
-Doutor, por que não se tem notícia de um único pé de cana que tenha pegado esse tal de Coronavírus?
Antes mesmo que o médico respondesse, o indagador emendou com arrogante sapiência:
-É o álcool, doutor, é o álcool!
No que o doutor respondeu com um semblante entre pensativo e enfadonho:
-É, faz sentido...
Alvíssaras! Foi o suficiente para a “categoria” se convencer por completo de que o negacionismo movido a álcool deixou de ser uma tese para se transformar em definitivo no melhor método preventivo da Covid-19.
Algo assim em torno de 140 toneladas.
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